Ócio criativo. Estado em que estudo, trabalho e lazer se confundem. O sociólogo italiano Domenico de Masi, que cunhou esse termo, afirma que trata-se de uma desestruturação do modelo habitual empresarial, industrial, organizacional, social, de entretenimento. De evolução. Cada vez mais esse conceito é possível de ser aplicado no dia-a-dia de pessoas e profissionais que entendem seu valor, escolhem sua atuação e se colocam como seres pensantes. A falta de aplicação de uma forma estabelecida por séculos não inutiliza a importância dos três pontos (estudo, trabalho e lazer), apenas os valoriza. Contudo, é preciso ter o destino.
No estado de ócio criativo o mais importante é o propósito. O que motiva, baliza e organiza as atividades, a criação. Não há tempo, não há divisão, mas há sentido. Pois sem sentido, não existe porquê. Sem porquê não tem sentido.
